O que a obesidade e a diabetes tipo 2 têm em comum?

O diabetes tipo 2 é uma das principais doenças crônicas associadas à obesidade. Estima-se que 60% a 90% dos portadores do DMT2 sejam obesos, tendo incidência maior após os 40 anos, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

O ganho de peso associado ao sedentarismo está fortemente ligado ao aparecimento do DMT2, sendo o tipo 2 cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o diabetes tipo 1.

A contínua produção de insulina pelo pâncreas e a diminuição na secreção da insulina, são os dois mecanismos envolvidos no desenvolvimento do diabetes tipo 2.

A resistência à insulina provocada pelo sobrepeso e a obesidade diminuem a capacidade do corpo usar a insulina para o controle adequado dos níveis de açúcar no sangue, tornando os pacientes com excesso de peso mais vulneráveis ao diabetes.

Quando a obesidade se prolonga, essa alteração metabólica pode levar à falência das células do pâncreas e, consequentemente, diminuir a produção de insulina, aumentando continuamente a glicose no sangue, causando assim o DMT2.

Tratamento

Sozinho, o diabetes tipo 2 é considerado risco independente de mortalidade e complicações em diferentes partes do corpo. Associado a obesidade, principalmente no grau III (obesidade mórbida), esse risco aumenta de forma significativa.

O DMT2 pode ser controlado e tratado com dietas, exercícios físicos e até mesmo medicamentos. Pacientes obesos podem realizar a cirurgia metabólica para controle do diabetes tipo 2, já que as alterações anatômicas realizadas pela cirurgia são capazes de causar aumento significativo de vários hormônios atuantes na regulação do açúcar no metabolismo.

A cirurgia metabólica é indicada para pacientes com IMC entre 30 e 34,9; entre 30 e 70 anos; que não tenha conseguido controlar a doença pelo tratamento clínico e que não tenha diabete tipo 2 a mais de 10 anos.

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O índice de massa corporal (IMC) é um dos parâmetros mais utilizados para classificar sobrepeso e obesidade em adultos. Ele é calculado a partir da divisão do peso (em quilos) pela altura (em metros) ao quadrado.

Quanto mais alto o IMC, maiores os riscos de doenças como diabetes, hipertensão, apneia do sono, doenças de articulações, entre outras.

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