Segundo o Ministério da Saúde, mais da metade da população brasileira está acima do peso, registrando o maior índice dos últimos 13 anos.
Os dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2018, foram divulgados nesta quinta-feira (25) e os resultados estão acima do considerado normal pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
55,7% dos brasileiros estão com o Índice de Massa Corporal (IMC) acima do valor considerado normal pela OMS, que é entre 18,5 a 24,99. De acordo com o levantamento, mais da metade dos entrevistados têm excesso de peso – aumento de 30,8% desde 2006. Naquele ano, 42,6% dos brasileiros estavam acima do peso.
Entre 2006 e 2018 a porcentagem de pessoas com obesidade aumentou de 11,8% para 19,8%, o maior índice registrado nos últimos 13 anos. Mesmo sendo alto, o valor é considero estável desde 2015 quando chegou a 18,9%.
A pesquisa realizada anualmente pelo Ministério da Saúde é feita por meio de entrevistas telefônicas e o critério utilizado para avaliação do sobrepeso e obesidade é o IMC, onde a partir do cálculo é possível identificar complicações metabólicas e riscos à saúde. Em 2018 foram feitas 52.395 entrevistas entre fevereiro e dezembro com pessoas com mais de 18 anos nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, o que aponta crescimento maior da doença nos adultos de 25 a 44 anos.
Adultos nas faixas de 25 a 34 anos e 35 a 44 anos são os grupo sque sofrem maior crescimento da obesidade. Entre o sexo masculino o sobrepeso é mais comum, mas a obesidade é maior no sexo feminino. Em 2018, 20,7% das mulheres tinham obesidade, contra 18,7% dos homens.
Os maus hábitos alimentares e sedentarismo são fatores de riscos para o ganho de peso. É importante adotar medidas preventivas como mudança de hábitos e prática de atividades físicas, além do acesso à informação sobre a obesidade e formas de tratamento, para combater a obesidade e as doenças associadas.