Menopausa e obesidade: mudanças que podem levar ao ganho de peso

A menopausa e a obesidade estão intimamente ligadas, especialmente devido às mudanças hormonais que ocorrem durante essa fase, geralmente, entre os 45 e 55 anos de idade, embora essa faixa possa variar. Durante esse período, o corpo passa por diversas transformações hormonais significativas, sendo uma das principais a redução acentuada nos níveis de estrogênio — um hormônio fundamental para a regulação de várias funções corporais.

O papel do estrogênio no corpo da mulher

O estrogênio é um dos hormônios mais importantes na vida da mulher, influenciando não só o ciclo menstrual, mas também o equilíbrio metabólico, a saúde óssea e a distribuição de gordura corporal. Ele exerce um papel essencial na manutenção da densidade óssea, na proteção cardiovascular, na elasticidade da pele e até mesmo na saúde mental. Além disso, o estrogênio regula a forma como o corpo armazena e utiliza a gordura, influenciando diretamente o peso e a distribuição do tecido adiposo.

Queda dos níveis de estrogênio e suas consequências metabólicas

Com a chegada da menopausa, os níveis de estrogênio caem drasticamente, o que acarreta várias mudanças fisiológicas:

  1. Diminuição do metabolismo basal: O metabolismo basal, responsável pela queima calórica em repouso, sofre uma queda significativa durante a menopausa. Com menos estrogênio, o corpo se torna menos eficiente na queima de calorias, o que pode levar ao ganho de peso mesmo sem alterações na dieta ou no nível de atividade física. Estudos mostram que mulheres na menopausa podem experimentar uma redução de até 10% no gasto energético basal.
  2. Redistribuição da gordura corporal: Além de afetar o metabolismo, a queda do estrogênio também promove uma redistribuição da gordura corporal. Durante a fase reprodutiva, a gordura tende a se acumular mais nos quadris e coxas. No entanto, após a menopausa, essa distribuição muda, com uma maior tendência de acumulação de gordura visceral, especialmente na região abdominal. Essa alteração não é apenas estética — a gordura visceral está associada a um maior risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e outras complicações metabólicas.
  3. Risco aumentado de doenças metabólicas: A queda dos níveis de estrogênio e o consequente aumento da gordura visceral podem elevar significativamente o risco de desenvolver condições como resistência à insulina, dislipidemias (como colesterol elevado) e hipertensão arterial. Essas alterações contribuem para um quadro conhecido como síndrome metabólica, que aumenta as chances de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e outras doenças crônicas.

Prevenção é a chave

Adotar um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e prática regular de exercícios, pode ajudar a evitar o ganho de peso excessivo e suas consequências. Se você já luta contra a obesidade ou está preocupada com as mudanças que a menopausa pode trazer, nossa equipe está aqui para oferecer um acompanhamento especializado.

Juntos, podemos desenvolver estratégias personalizadas que ajudem a controlar o peso, reduzir os riscos e garantir uma transição mais tranquila e saudável nessa nova fase da vida.

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