Doenças Inflamatórias Intestinais são potencializadas com a obesidade

As doenças inflamatórias intestinais (DIIs) constituem um grupo de enfermidades autoimunes que afetam o trato digestivo, destacando-se entre elas a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. Essas condições requerem atenção especial, especialmente nas pessoas com obesidade. “A pessoa obesa tem grandes chances de ter qualquer doença de forma mais agressiva, porque a obesidade por si só já é uma doença crônica”, explica Graciele Figueiredo, nutricionista do IBO.

Sintomas e manifestações das DIIs

  • Diarreia persistente ou constipação;
  • Dor abdominal;
  • Sensação de estufamento e gases;
  • Sangramento retal;
  • Fadiga e perda de peso.

Além desses sintomas, também podem ocorrer manifestações menos específicas como úlceras na boca, dores nas articulações, problemas hepáticos, inflamação nos olhos e lesões na pele.

Importância da alimentação

A alimentação desempenha um papel fundamental no cuidado com as DIIs. Graciele destaca que é necessário evitar alimentos inflamatórios e ultraprocessados, bem como o excesso de açúcar e álcool. “Investir em uma alimentação mais natural possível é essencial”, aconselha.

  • Proteínas: essenciais para o reparo dos tecidos do corpo.
  • Ômega 3: ajuda a reduzir a inflamação e a melhorar a função da barreira intestinal.
  • Vitamina D: conectada com o sistema autoimune.
  • Gorduras saudáveis.
  • Polifenóis: tornam a parede intestinal mais resistente.
  • Probióticos e prebióticos: quando necessário, pois ambos mantém o equilíbrio da flora intestinal.
  • Enzimas digestivas: contribuem para a saúde do trato gastrointestinal, além de outros ativos, avaliando a necessidade e individualidades.

Mudanças no estilo de vida

Fazer ajustes no estilo de vida é muito importante para o tratamento das DIIs e para a redução dos sintomas. Um acompanhamento multidisciplinar, envolvendo médicos, nutricionistas e outros profissionais de saúde, é essencial para um manejo adequado da doença.

Cada pessoa deve ser avaliada individualmente para determinar suas necessidades específicas e quais ativos podem contribuir melhor para sua saúde gastrointestinal.

 

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O índice de massa corporal (IMC) é um dos parâmetros mais utilizados para classificar sobrepeso e obesidade em adultos. Ele é calculado a partir da divisão do peso (em quilos) pela altura (em metros) ao quadrado.

Quanto mais alto o IMC, maiores os riscos de doenças como diabetes, hipertensão, apneia do sono, doenças de articulações, entre outras.

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