Não existe uma “pílula mágica” que resolva a obesidade de forma completa. A cirurgia bariátrica ainda é um tratamento essencial e seguro para o controle da obesidade, que é uma doença que, até então, não tem cura e, sim, tratamento.
As medicações? Elas ajudam, mas não substituem. A ciência está avançando, com estudos promissores na área da genética, mas ainda não chegamos ao ponto de controlar a doença apenas com remédios. Portanto, a cirurgia bariátrica continua sendo uma solução importante no combate à obesidade, somando-se aos demais tratamentos.
Cirurgia bariátrica
A cirurgia bariátrica não tem objetivo meramente estético. Seu intuito é o de reduzir a mortalidade e a morbidade (aparecimento ou agravamento de doenças associadas) numa população específica. A cirurgia se justifica quando, estatisticamente, seus riscos são menores do que os causados pela obesidade. Estes riscos variam de acordo com cada indivíduo, com o grau de obesidade e com as doenças associadas.
Existem consensos internacionais que norteiam a indicação do procedimento cirúrgico. A decisão sobre a cirurgia cabe à equipe médica e ao paciente (aceitação do procedimento após conhecer os riscos e benefícios associados a ele, assim como as modificações nos hábitos e processo de adaptação no período pós-operatório).
A cirurgia é parte e não o todo com relação ao tratamento da obesidade, que deve ser realizado de forma integral por uma equipe multidisciplinar especializada, composta por cirurgiões, endocrinologistas, cardiologistas, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e educador físico, por isso, o IBO é referência no tratamento de sucesso da obesidade.
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