“Obesidade não é sinal de doença”
FAKE NEWS. Em 2013, a American Medical Association classificou a obesidade como doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também reconhece a obesidade como um problema crônico multifatorial.
“A obesidade é causada por desleixo”
FAKE NEWS. A obesidade não deve ser associada a “desleixo” e “falta de vontade”. Fatores genéticos, metabólicos, sociais, psicológicos e ambientais podem aumentar as chances de uma pessoa desenvolver obesidade.
“É só fazer dieta que emagrece”
FAKE NEWS. Não existe dieta milagrosa ou receita mágica para perda de peso. A obesidade é uma doença e seu tratamento consiste em uma combinação de cuidados: mudanças de hábitos + acompanhamento psicoterapêutico + tratamento clínico (medicamentoso) ou cirúrgico (bariátrica). O paciente deve ser acompanhado por um especialista para que o emagrecimento seja saudável.
“Qualquer pessoa pode fazer bariátrica”
FAKE NEWS. Existem consensos internacionais que norteiam a indicação do procedimento cirúrgico.
- IMC acima de 40, com mais de 2 anos de tratamento clínico, sem sucesso;
- IMC entre 35 e 40, associado a doenças causadas ou agravadas pela obesidade
“Cirurgia bariátrica é meramente estética”
FAKE NEWS. Seu intuito é o de reduzir o risco de morte e de desenvolvimento de outras doenças associadas à obesidade. Ela é parte do tratamento, não o todo.
“Quem faz cirurgia bariátrica vive menos”
FAKE NEWS. A bariátrica aumenta a expectativa de vida, auxilia no emagrecimento saudável e reduz os riscos de doenças associadas e suas complicações.
“Sozinho você pode tratar a obesidade”
FAKE NEWS. Uma pessoa sozinha não consegue tratar a obesidade só pela sua “força de vontade”. É preciso uma equipe especializada para avaliar o quadro clínico do paciente, montar um plano de tratamento adequado e acompanhá-lo antes, durante e depois.
“Depois que eu perder peso não vou engordar nunca mais”
FAKE NEWS. A obesidade é uma doença que não tem cursa e sim controle. Os cuidados devem ser mantidos para o resto da vida. Seja qual for o tratamento escolhido, o paciente pode ter reganho de peso se não manter o novo estilo de vida.