A gordura no corpo não é só um depósito, e sim também um órgão metabólico. Muitas pessoas não sabem, mas o tecido adiposo tem uma função maior do que apenas acumular e armazenar as células de gordura. A Dra. Mariana Siqueira, endocrinologista do Instituto Baiano de Obesidade, explica o motivo.
Os adipócitos (células de gordura) são capazes de produzir diversas substâncias como hormônios, marcadores inflamatórios e proteínas, assim como mobilizar e armazenar triglicerídeos e colesterol.
Dentre as substâncias produzidas pelo tecido adiposo está a Leptina, responsável por agir como um fator de sinalização do tecido adiposo para o sistema nervoso central, regulando a ingestão alimentar e o gasto energético.
O excesso de tecido adiposo também é responsável por dificultar a ação da insulina (resistência insulínica) o que pode predispor o aparecimento de diabetes mellitus. Dessa forma é percebido que a gordura do nosso corpo é muito mais do que apenas um depósito de excesso de peso.
Fatores de risco
Alguns fatores contribuem para o aparecimento: os genéticos, excesso de peso (principalmente na região abdominal) e a ausência de atividade física. Os principais fatores de risco são:
• Grande quantidade de gordura abdominal – Em homens cintura com mais de 102cm e nas mulheres maior que 88cm.
• Baixo HDL (“bom colesterol”) – Em homens menos que 40mg/dl e nas mulheres menos do que 50mg/dl.
• Triglicerídeos elevado (nível de gordura no sangue) – 150mg/dl ou superior
• Pressão sanguínea alta – 135/85 mmHg ou superior ou se está utilizando algum medicamento para reduzir a pressão
• Glicose elevada – 99mg/dl ou superior.
Se você identificou em seu organismo alguns dos fatores, descritos acima, é fundamental procurar um especialista, o médico endocrinologista está apto a fazer o diagnóstico, tratamento e indicar o acompanhamento mais adequado, evitando o desenvolvimento de diversas complicações.
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