Por que o IMC sozinho não basta para diagnosticar a obesidade?

Durante muitos anos, o Índice de Massa Corporal (IMC) foi considerado o principal parâmetro para identificar a obesidade. A fórmula é simples: divide-se o peso pela altura ao quadrado, e o resultado define se a pessoa está dentro ou fora da faixa considerada saudável.

Mas será que esse número, isoladamente, conta toda a história?

Cada vez mais, especialistas reconhecem que a obesidade é uma doença complexa e multifatorial, que não pode ser resumida a um cálculo matemático. O peso corporal é apenas uma parte do quadro, e há outros fatores que precisam ser considerados para um diagnóstico mais preciso e uma abordagem mais eficaz.

A obesidade vai além do peso na balança

Novos critérios vêm sendo incorporados na avaliação clínica, justamente para trazer mais profundidade e personalização ao diagnóstico. Entre eles, destacam-se:

  • Circunferência abdominal: indica a quantidade de gordura acumulada na região central do corpo, fortemente associada ao risco cardiovascular e metabólico.

  • Relação cintura/quadril: ajuda a identificar padrões de distribuição de gordura, especialmente o risco associado ao acúmulo abdominal.

  • Composição corporal: avalia a proporção entre massa muscular, gordura subcutânea e, principalmente, gordura visceral, considerada a mais perigosa para a saúde.

Ou seja: duas pessoas com o mesmo IMC podem ter riscos de saúde completamente diferentes. Enquanto uma pode ter mais massa muscular e pouca gordura abdominal, outra pode apresentar uma alta quantidade de gordura visceral, com maior propensão a desenvolver doenças como diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardíacos.

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Por que o acompanhamento individualizado é essencial?

Diante dessa complexidade, o cuidado com a obesidade precisa ser mais profundo, mais humano e mais preciso. Não basta olhar para o peso: é fundamental compreender o corpo em sua totalidade, respeitando a individualidade biológica, os hábitos de vida, o histórico de saúde e os objetivos de cada pessoa.

Por isso, o acompanhamento com profissionais especializados é indispensável. Médicos, nutricionistas e educadores físicos podem trabalhar juntos para construir um plano de cuidado que vá além do emagrecimento estético, priorizando a saúde e a qualidade de vida. Conte com a equipe multidisciplinar do IBO.

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O índice de massa corporal (IMC) é um dos parâmetros mais utilizados para classificar sobrepeso e obesidade em adultos. Ele é calculado a partir da divisão do peso (em quilos) pela altura (em metros) ao quadrado.

Quanto mais alto o IMC, maiores os riscos de doenças como diabetes, hipertensão, apneia do sono, doenças de articulações, entre outras.

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