Como apoiar alguém com obesidade? #entenderparacuidar

A obesidade é uma doença crônica e multifatorial. Quem vive essa realidade precisa de acolhimento, não de julgamentos. O apoio faz toda a diferença no bem-estar e na saúde emocional de quem convive com a obesidade.

Como ajudar de verdade:

  • Evite comentários sobre o corpo de outra pessoa ou sobre sua capacidade social por conta do seu peso.
  • Incentive hábitos saudáveis, mas sem pressão. Apoio não significa impor dietas ou exercícios, mas sim estimular escolhas positivas.
  • Respeite que nem toda pessoa com obesidade quer ou pode emagrecer. Cada corpo tem uma história e o emagrecimento deve ser uma decisão individual, guiada pela saúde e pelos desejos de quem vive essa realidade – nunca uma imposição social.
  • Pratique a escuta ativa e acolha sem julgamentos. O preconceito pesa tanto quanto os desafios físicos da obesidade.

A obesidade não pode ser reduzida a um simples problema de “falta de força de vontade”

Ela é uma doença complexa, que envolve uma série de fatores, tanto internos quanto externos. A genética pode influenciar a forma como o corpo armazena gordura, enquanto o desequilíbrio hormonal pode dificultar a regulação do peso. Fatores emocionais também desempenham um papel significativo, já que muitas vezes comemos como uma forma de lidar com o estresse, a ansiedade ou até mesmo a depressão.

A privação de sono afeta o metabolismo e pode levar ao aumento de peso, assim como um ambiente alimentar inadequado, onde alimentos ultraprocessados estão sempre ao alcance, tornando mais difícil fazer escolhas saudáveis. O uso de medicamentos, por sua vez, pode contribuir para o ganho de peso, e muitas vezes as pessoas não sabem o impacto que isso pode ter em sua saúde.

Esses fatores mostram que a obesidade não é um problema simples e que soluções simplistas, como “basta querer”, não são eficazes. O caminho para a saúde é individual, deve ser planejado com responsabilidade e acompanhado por profissionais capacitados. Apenas através de uma abordagem integrada e personalizada é que é possível lidar de forma eficaz com a obesidade e seus impactos.

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O índice de massa corporal (IMC) é um dos parâmetros mais utilizados para classificar sobrepeso e obesidade em adultos. Ele é calculado a partir da divisão do peso (em quilos) pela altura (em metros) ao quadrado.

Quanto mais alto o IMC, maiores os riscos de doenças como diabetes, hipertensão, apneia do sono, doenças de articulações, entre outras.

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